Tomar a mãe significa aceitar a mãe como ela é, tendo o entendimento maior de que ela é a mãe perfeita para cada um de nós, mesmo que tenha inúmeros defeitos aos nossos olhos. Toda mãe, por mais imperfeita que seja, é a mãe certa para seus filhos.
Essa receita básica: “tomar a mãe 3 vezes ao dia” é para nos lembramos de que a mãe é o alimento necessário de nossa alma, para que tenhamos sucesso, que tenhamos prosperidade, que sejamos sucedidos na vida como um todo.
Quando enxergamos a mãe através dos seus defeitos, quando temos expectativas com relação à ela, quando esperamos que ela seja de acordo com as nossas exigências, nós estamos nos colocando numa postura infantil. E quando nos colocamos numa postura infantil perante à mãe, nós também nos colocamos numa postura infantil perante à vida, nos tornando incapazes de amadurecer.
Quando temos a capacidade de liberarmos a mãe de nossas expectativas, nos colocando no lugar de pequenos diante dela, nós nos colocamos na postura de adultos.
É através da mãe que nos ligamos à força da vida. Portanto, tomar a mãe, ou seja, aceitar a mãe como ela é, nos torna mais fortes perante a vida.
Quanto mais pudermos nos libertar dos julgamentos e das exigências com relação à nossa mãe, mais nos tornamos livres para sermos felizes.
Aceitar a mãe não significa aceitar as atitudes dela com as quais não concordamos, nem ter expectativas de uma pessoa perfeita conforme nosso julgamento, mas simplesmente aceitá-la como ser humano que é, falível e com defeitos como todos os outros, mas mesmo assim, sendo a mãe perfeita para cada um de nós.
Bert Hellinger
“A vida nos trata da maneira que tratamos a nossa mãe.”